Um tipo de final de preferência a outro não pode, pois, ser previsto independentemente das necessidades íntimas da obra, senão no filme de confecção.
Tal filme acha-se nitidamente em antítese com o de arte: este é criação autônoma de linguagem original; aquele é, por definição, réplica ao infinito de formas já achadas, experimentadas, aceitas e fáceis e, portanto, também particularmente compreensíveis e adequadas ao grande público. Assim, perante a atividade do filme de arte, está a passividade do filme de indústria. O filme de confecção é, pois, como se viu, eminentemente imoral e devia dar-se-lhe a mesma caça que se dá, nos países civilizados, aos estupefacientes. |