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Ou Manuel, o primo pobre dos manuais de Cinema & TV |
Leandro Saraiva e Newton Cannito |
CONRAD, São Paulo, 2004, 2009
ISBN 8576160544 | 240 pág. |
Agora em nova edição atualizada, o primo pobre dos manuais de roteiro continua sendo muito eficiente e direto. |
- Avaliação do editor da roteiro de cinema . Leitura obrigatória (5/5)      |
Curva dramática, plot, pontos cruciais e ponto de clímax. Tais denominações são próprias de quem faz ou escreve roteiros para o cinema e televisão, mas apesar do título esse livro não é um simples guia. A Conrad Editora relança o livro Manual de roteiro, totalmente repaginado e, desta vez, com apresentação de Fernando Meireles, o diretor de Cidade de Deus. Este livro foi escrito para servir de apoio a um curso de roteiros que usava a série Cidade dos Homens, na qual o diretor esteve envolvido. O que mais diferencia e torna este trabalho interessante é o fato de não estar apoiado no modelo da indústria norte-americana, mas também não olhar essa indústria com preconceito.
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'Não fornecemos receitas de bolo. Por favor, não insista.' Segundo os próprios autores, este é um Manual que já nasceu com crise de identidade. Na verdade, os próprios autores desconfiam bastante da maioria dos manuais de roteiro que existem por aí. Para os autores, Leandro Saraiva e Newton Cannito, a escrita de um roteiro depende basicamente de processos individuais e que não podem ser reduzidos a regras absolutas. Para eles os manuais de roteiro americanos costumam confundir roteiro com auto-ajuda, ou manuais do tipo 'faça você mesmo'. Esse livro segue outro caminho e ao invés de impor regras, ensina o roteirista a criar suas próprias regras
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Os autores mostram ainda como a maioria dos livros de roteiro ficam presos ao recurso do diálogo. Contrapondo a isso, eles afirmam que para escrever para cinema, vídeo e televisão é preciso saber antecipar uma narrativa composta por elementos visuais que já devem estar previstos no roteiro. Por isso, em vez de descobrir as habituais fórmulas mágicas, o leitor deste manual vai entender que não existe o modelo, e sim modelos. Que não há receitas, mas possibilidades narrativas. Os autores dissecam essas possibilidades com base em exemplos concretos e mostram, a partir deles, que um bom roteiro não se faz seguindo fielmente as fórmulas nem apenas rompendo com elas e procuram escapar do caráter normativo característico de qualquer manual preferindo uma conversa sugestiva. |
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O
livro nasceu do workshop de roteiro da série da TV Globo, Cidade dos Homens. O
texto conversa diretamente com o leitor, combinando humor e ironia com um tom
de "estudo de caso".
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Assim, se hoje o Brasil está assistindo a uma revolução na
sua produção audiovisual, o Manuel é o primeiro testemunho escrito desse processo.
Tem um importante papel na formação de novas gerações de cineastas, pois analisa
fórmulas (ou anti-fórmulas) usadas em projetos que estão ganhando elogios em várias
partes do mundo. |
De Hollywood aos festivais dos chamados filmes "de arte". Mais
que isso: rompe com a velha luta reducionista entre filmes "comerciais" e "artísticos",
mostrando que há muito mais vida e inteligência entre esses dois conceitos. |
Não
é à toa que Antonio Calmon, diretor de cinema e de novelas globais, se entusiasma
com o Manuel: "Riquíssimo primo pobre, bilhante, inventivo e irreverente, trata-se
de um manual vivo para um cinema vivo. Pioneiro e indispensável." |
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