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A Lição do Doutor Gravataí Merengue

Uma nota introdutória: eu não desejava publicar este artigo. Um blogueiro escreveu um artigo sobre mim. Pedi ao autor que apenas removesse o texto para que eu não precisasse escrever uma réplica. Ele acha que não deve, pois o artigo “repararia a verdade”; e não quer, pois não é obrigado a isso. Então, sou obrigado a responder e mostrar a minha versão dos fatos.
Segunda nota, de 13/06/2012: Eu havia apagado este artigo por solicitação de uma pessoa. Mas como esta mesma pessoa continua disseminando informações falsas sobre os fatos aqui narrados e afirma nem ter lido este artigo, fui obrigado a publicá-lo novamente.

 “Mano, o que EU fiz de errado?” – Gravataí Merengue 

Gravataí Merengue, alcunha do advogado Fernando, o @Gravz no twitter, escreveu um artigo em seu blog intitulado “MAIS CAGADA DO TJT (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TUÍTER)” em que tenta usar o meu nome e a minha honra objetiva para tentar passar uma lição para toda a internet. No artigo, o Doutor Gravataí sugere que EU tenha feito uma “cagada”, pois EU teria acionado um tal de Tribunal de Justiça do Tuíter para realizar um pré-julgamento, e proferir uma sentença antecipada nas redes sociais, sobre coisas que só podem ser determinadas no âmbito do judiciário, como a definição da culpa de alguém em um crime.

Isso porque noticiei que alguns blogueiros “machos” (ligados a blogs para homens ou humor politicamente incorreto), haviam promovido no passado, ou seja, dado um RT, indicado o blog, ou aceitado dicas de conteúdo – inadvertidamente ou não, não fiz juízo sobre isso – um blog usado por uma rede de misóginos criminosos que disseminava e ainda dissemina o discurso de ódio contra mulheres e homossexuais, faz apologia à violência e pratica ameaças e assédio moral. Sempre providenciando links para as mensagens originais destes blogueiros, onde o leitor poderia conferir por si mesmo a informação. Todas as informações que passei são verdadeiras e de interesse público.

Fui interpelado por um dos blogueiros que citei, num tom de ameaça, e perguntei se o que eu havia escrito era mentira. Ao invés de receber uma resposta, FUI FALSAMENTE ACUSADO DE COMETER UM CRIME. Uma acusação que pode ter sido feita de boa-fé, por impulso, por dificuldade na interpretação de texto num momento de confusão gerado pelo estado de raiva contra alguém que desencavou uma informação pública antiga sua, que – apesar de ser constrangedora – não imputava crime algum.

O blogueiro fez a denúncia grave, pela primeira vez, ao Doutor Gravataí, que supostamente entende as leis e conhece os limites da liberdade de expressão:

https://twitter.com/#!/gravz/status/182995376293425153
Um minuto depois, refutei a acusação que obviamente era falsa:
Mas aparentemente o Doutor Gravataí não se deu ao trabalho de ir checar se a grave acusação contra mim procedia, e não confiou na minha palavra, pois mesmo não sendo verdadeira a informação, tentou me intimidar publicamente no minuto seguinte:
Eu não estava acusando ninguém de nada. Quem estava sendo acusado era eu. E não me intimido com ameaças de processo, nunca me intimidei e nem nunca vou me intimidar.
 
Mesmo sem saber se era verdade, sem ler o que eu escrevi, sem nenhum indício de que a acusação era verdadeira, sabendo que refutei imediatamente a acusação, apenas baseado na palavra de seu amigo, quatro minutos depois da acusação falsa ter sido criada, o professor Doutor Gravataí ENDOSSA publicamente a acusação:
https://twitter.com/#!/gravz/status/182996439465594880

Eu não imputei cumplicidade a ninguém, pois só faria isso se fosse verdade e pudesse provar. E agora que o advogado Doutor Gravataí endossou a acusação falsa, todos os amigos dos blogueiros citados se sentiram livres pra me acusar também. Alguns, na verdade muitos, no direito de tentar reparar na forma de xingamentos e hostilização, uma suposta injustiça que EU estaria cometendo.

Entre dar RT (retweet), ou seja, promover, mover pra frente a informação, e ser cúmplice há mesmo uma diferença muito grande. E eu só disse que deram RT. Também achei bem desnecessário e errado tudo isso. Eu nunca fiz nenhum juízo de valor em cima da informação que repassei. E a informação era pública, factual e correta. E não sou responsável por interpretações incorretas das informações que publico. E se alguém associou os blogueiros “machos” com os psicopatas presos, foram eles mesmos, numa versão fantasiosa do que eu havia escrito, criada por eles, não por mim. Eu nunca falei que os criminosos a quem me referia eram os presos pela PF em Curitiba.

Quem deu maior publicidade ao caso foram os próprios blogueiros e seus amigos, que ao invés de irem ler o que escrevi, espalharam para seus milhares de seguidores que havia alguém acusando eles de serem cúmplices de psicopatas presos recentemente. E a história ia acabar até em processo judicial.
O que seus amigos e – supõe-se – clientes falaram também deveria ter sido preocupação do Doutor Gravataí desde o princípio, pois a parte judicial pode ser tanto de acusação quanto defesa. O interesse público das informações que divulguei se justificam nas notas de pedidos de desculpa e condenações públicas de misoginia em pelo menos metade dos blogs “machos” que citei, então minhas motivações eram óbvias: informar meu público, princialmente uma grande parcela formada por feministas.


A Carol leu o que eu escrevi, o Bobagento não, mas mesmo assim endossa acusação falsa promovida pelo Doutor Gravataí Merengue.

Expliquei “toda situação para os caras e eles ignoraram”. Quando afirmei  que era o Doutor Gravataí e seus amigos que me deviam uma retratação, por terem me acusado de dizer que os blogueiros eram cúmplices, o Doutor Gravataí nega as acusações que fez. E manda EU ler o que ele escreveu, numa ironia que permeia toda esta história, ainda mais quando confrontada ao artigo do Doutor Gravataí sobre mim, que eu recomendo a leitura e trago na íntegra ao final deste texto.
Não fiz acusações infundadas e comprovo tudo que escrevi. Em juízo se for preciso. Precisamente, não fiz acusação nenhuma, apenas informei. As informações eram públicas e de interesse público e, repito, nunca fiz nenhum juízo de valor em cima das informações que publiquei, apesar de algumas ilações serem bem óbvias:

Eu não tenho medo de processo na justiça, não é a primeira e tomara que não seja a última vez que tentam me intimidar dizendo que vão me processar. É um direito da pessoa querer me processar, mas eu não dou margem para que isso acabe se realizando, pois sempre procuro respeitar o direito alheio e ando dentro da lei. Eu tenho medo é de um outro processo, dentro da minha consciência, que é acionado quando me questiono se estou sendo justo ou não. E contra esse processo não há advogado bom que resolva, então procuro não cometer injustiças.


Ao dizer o que se espera de qualquer pessoa de boa-fé, que se tivesse sido injusto eu seria o primeiro interessado em querer reparar a injustiça, muitos viram nisso um sinal de que a campanha de intimidação do Doutor Gravataí havia funcionado. Acredito que inclusive ele, pois depois de endossar uma grave acusação contra mim e deixar transparecer que seria o advogado do caso, o Doutor acordou no dia seguinte e ao invés de me notificar formalmente para que eu soubesse porque deveria me retratar, resolveu publicar um “artigo de reflexão” sobre o caso, onde esquece a acusação de “cumplicidade”, afinal, quando foi ver o que eu tinha escrito não havia nada explícito ou sugerido sobre isso em meu texto, e mudou a acusação, dizendo que minha conduta foi de “gravidade extrema” ao acusar os blogueiros de “promover os criminosos”, criando outra acusação falsa. 
 
Eu nunca escrevi que os blogueiros promoviam criminosos, escrevi que promoviam um blog de criminosos. Há diferença e ela poderia até ser importante. Mas mesmo se tivesse dito que “promoviam os criminosos”, isso não é uma conduta nem um pouco grave, pois promover criminosos não é necessariamente crime, ainda mais sem juízo de valor em cima, pois os blogueiros podem ter feito isso inadvertidamente. Sem sombra de dúvidas não há nenhuma atribuição criminosa nos tuítes que escrevi sobre os blogueiros machos e os criminosos por trás de SilvioKoerich.
Se alguém instaurou um Tribunal de Justiça no Tuíter foi o Doutor Gravataí, não eu. Quem pré-julgou e proferiu sentenças no Tuíter foi ele, não eu. Quem fez “cagada” foi o Doutor Gravataí, não fui eu. Eu repito mais uma vez: eu nunca acusei ninguém de nada. Mas como no artigo do Doutor Gravataí os únicos screenshots são os meus, e as únicas “acusações” que aparecem são minhas, o Doutor Gravataí está sugerindo que eu sou um caluniador.
Um dos blogueiros citados veio me interpelar no Twitter dizendo que eu não tinha me retratado das calúnias que eu havia proferido contra ele. Quando eu respondi que nunca o havia caluniado, e que ele – com mais motivos agora depois de ter me chamado de caluniador – é que deveria se retratar pelas acusações falsas que fez contra mim, ele pediu ajuda ao Doutor Gravataí, que escreveu, publicamente com cópia para mim: “Você não tem que se retratar de nada, ele sim. Resolvam no Judiciário. Lá todos terão o direito de se explicar.” 
Doutor Gravataí mandou pessoas que fizeram acusações muito graves contra mim, e contra as quais nunca fiz acusação nenhuma, resolverem tudo no Judiciário. Por sorte, o blogueiro teve a maturidade de me procurar diretamente longe da platéia e dos conselhos do Doutor Gravataí. Como acredito que não houve ma-fé por parte do blogueiro, ele foi vítima da história que seus próprios amigos inventaram e que o Doutor Gravataí endossou com sua autoridade de advogado, me solidarizei com seu sofrimento, que também era meu, e resolvemos nossos problemas com o diálogo.
O blogueiro esclareceu que tudo não passava de um mal entendido, pediu desculpas públicas a minha pessoa, retirou tudo de negativo que disse sobre mim, e eu apaguei os tuítes – apesar de sustentar tudo o que escrevi ali – num sinal de boa-fé. E seguiríamos a vida. E como nós dois estávamos sofrendo por dois dias com hostilidades por causa da repercussão de acusações mentirosas – nenhuma delas criadas por mim, mas uma delas atribuída a mim – decidimos que a prioridade era encerrar a história e o ambiente de hostilidade. 
Eu até abriria mão de reparar a verdade, a minha versão dos fatos, para não aumentar a polêmica e gerar mais negatividade, afinal, quem acompanhou a discussão no Tuíter e é inteligente o suficiente para procurar as fontes das informações antes de acreditar em qualquer coisa, sabia que eu estava com a razão. E tuíte é mídia passageira. Mas uma das coisas que pedi foi para que ele me ajudasse a retirar o tal artigo do Gravataí sobre mim, pois se eu o refutasse – e ele não poderia ficar no ar para a eternidade da internet sem que fosse refutado – colocaria muito mais lenha na fogueira que o blogueiro pedia que eu ajudasse a apagar. Quando publiquei uma nota, reafirmando que as acusações imputadas a mim não eram verdadeiras. Doutor Gravataí me interpelou:
Ao invés de deletar e proteger o interesse de seus amigos – e os seus próprios interesses também – a arrogância cega do Doutor Gravataí falou mais alto e ele resolveu se exibir um pouco mais:

O Doutor Gravataí deveria ter aprendido que processo é civilizador – mas apenas o devido processo legal – ainda na Escola de Direito. E lembrar que não foi ele que processou o blogueiro e ganhou. Foi o blogueiro que processou ele e perdeu. Eu não estudei na Escola de Direito, mas tem certas coisas que todos nós sabemos, como: todos são inocentes até que se prove o contrário e não acuse ninguém – especialmente de crime – se você não estiver convicto disso e possa provar; qualidades inerentes de qualquer senso básico de justiça. Reclama o Doutor Gravataí em seu artigo contra mim:
Nem todo mundo deve saber ou lembrar, mas eu mesmo já fui ~vítima~ da turminha da pesada que arma várias confusões nas sentenças e acórdãos do TJT. Há alguns anos, fui processado por um blogueiro que já chegou a trabalhar em jornal grande. Durante TODO o tempo (e foram anos!) entre aviso do processo e decisão definitiva, fui chamado de DIFAMADOR, entre outras coisas. Até gente da ~grande mídia~ endossou as acusações originais. Resultado: ganhei o processo, TODOS os recursos de quem me processou foram negados. Processo arquivado. O que farei? Não sei. Dá preguiça sair processando todo mundo, mas pegar um ou dois casos mais sérios como exemplo me parece o adequado e também algo muito justo.

De minha parte, sem preguiça, eu dei andamento às devidas providências legais para que a verdade seja reparada e minha honra objetiva não saia prejudicada. Não vou intimidar ninguém com ameaça de processo, eu não opero assim, nem em notificação extra-judicial, nem em diretas no Tuíter, muito menos em indiretas em meu blog. Eu apenas pedi ao consultor jurídico do Roteiro de Cinema que localizasse o Doutor Gravataí Merengue e o notificasse formalmente, dizendo que se ele não se retratar de todas as acusações falsas que fez contra mim, eu vou passar a me referir a ele publicamente como DIFAMADOR. Pois enquanto ele não se retratar cabalmente, ele de fato o é. Me parece adequado e também algo muito justo. Ele que tome as providências que julgar adequadas se isso o incomodar.

Agora pouco o Doutor foi notificado formalmente em Fortaleza, onde se encontra para uma aparição pública anunciada, ironicamente uma palestra intitulada: “Quem trolla os trolladores?”, e meu advogado deu sinal verde para eu publicar este artigo.

Como disse ao Doutor, não tenho medo da barba dele e sustento tudo o que escrevi. Resta saber se o Doutor Gravataí sustenta tudo o que escreveu sobre mim. A lição que o Doutor Gravataí tenta passar em seu artigo, eu já aprendi faz tempo. Mas parece que o Doutor Gravataí ainda não. E quem quiser retuitar e promover este artigo, pode fazer com tranquilidade, que ninguém estará endossando nada, apenas compartilhando informação.
Abaixo segue o texto de Gravataí Merengue sobre a minha pessoa, na íntegra. Recomendo a leitura para apreciar a simétrica estética da ironia. 

MAIS CAGADA DO TJT (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TUÍTER)

Falei muito recentemente da grande MERDA cometida contra Daniel, do BBB12. Muita, muita, muita gente o chamou de estuprador, sem nem aquela e… bom, ele foi absolvido. O que a turminha do Tribunal de Justiça do Tuíter aprendeu? Simples: nada.
Nem todo mundo deve saber ou lembrar, mas eu mesmo já fui ~vítima~ da turminha da pesada que arma várias confusões nas sentenças e acórdãos do TJT. Há alguns anos, fui processado por um blogueiro que já chegou a trabalhar em jornal grande.
Durante TODO o tempo (e foram anos!) entre aviso do processo e decisão definitiva, fui chamado de DIFAMADOR, entre outras coisas. Até gente da ~grande mídia~ endossou as acusações originais. Resultado: ganhei o processo, TODOS os recursos de quem me processou foram negados. Processo arquivado.
O que farei? Não sei. Dá preguiça sair processando todo mundo, mas pegar um ou dois casos mais sérios como exemplo me parece o adequado e também algo muito justo. Aguardemos (há tempo para isso) e sigamos.
O “Caso Koerich” e os Dois Presos
Ontem, dois caras foram presos pela PF sob a acusação de disseminar racismo, violência, ódios os mais variados e até mesmo planejar um massacre. Coisa feia, inaceitável, absurda. Nem há o que discutir até aqui.
Mais eis que o TJT entra em ação. O dileto companheiro Fernando Marés, responsável pelo perfil @roteirodecinema, iniciou uma cruzada contra quem teria “promovido” os criminosos.
Dei um toque na boa, falei para pensar no que estava falando, que seria como implorar para receber citações etc. Ele, simpático como sói, respondeu assim: 
Ok, bonito sei que não sou, mas sempre achei que minha barba pudesse ser ao menos charmosa, não um fator de susto. Vivendo e aprendendo. Mas o que diabos ele falou sobre meio mundo? Isso aqui:

[Gravataí então exibe a reprodução dos tweets sobre os 4 blogs que citei, que vou suprimir aqui por ter combinado  de apagá-los com um dos blogueiros que me acusou falsamente (e se retratou). Mas que podem ser conferidos no blog do advogado]

A acusação principal, e que imputa gravidade extrema à conduta dos tuiteiros, consiste no fato (falso) de que promoveriam os criminosos. Acusação tão séria quanto inverídica.
Isso porque os dois que foram presos ontem NÃO SÃO o mesmo “Silvio Koerich” ao qual os ~acusados~ pelo TJT teriam dado RT. Havia, sim, um Silvio Koerich que, sim, tinha um blog de conteúdo misógino. Mas, não, ELE NÃO FOI PRESO NEM ACUSADO DE QUALQUER CRIME.
Os dois rapazes presos SE APROPRIARAM do nome Silvio Koerich e montaram OUTRO blog, como uma espécie de paródia exagerada (e criminosa, como se viu) buscando CONFUNDIR e até mesmo complicar as coisas pro lado do Koerich original.
Essa apropriação se deu por volta do final do ano passado, MUITO DEPOIS dos RTs citados que, POR ÓBVIO, não promoviam (aliás, RT promove, necessariamente?) os “criminosos” (pus as aspas porque, apesar da gravidade das acusações e dos fatos, convém aguardar ao menos o julgamento, não é mesmo?).
Desdobramentos e Imbecilidade da Manada Covarde
Mais ou menos como aconteceu no meu caso (e em tantos outros), surge a galerinha covarde, que se mantém em silêncio o tempo todo, por puro medo e falta de hombridade, mas se excita quando algum desafeto está numa pior.
Teve gente que chegou a pontificar (o tuíter também tem LEGISLADORES, além dos magistrados): “RT é endosso, concordância”. Simples assim. E quis o destino, vejam vocês, que justamente a autora da Lei do RT tenha ela própria retuitado a acusação falsa feita por Marés (não se pode dizer que o mundo é totalmente chato, né?).
Será que, em juízo, manterá a convicção de que um retuíte é endosso ou, nesse caso, convenientemente, deixará de lado a lei por ela própria elaborada? É o caso de aguardar, também.
O resto das bobagens vocês podem acompanhar no próprio tuíter, mas rola de tudo: “cu fechado”, “vão se foder”, “mereceram”, entre tantos desejos de ver os desafetos em maus lençóis judiciais. A falha foi/é miserável – serviu mais para que os ratinhos saíssem para a luz, mostrando quem são e também toda sua covardia. Jajá voltam pro escurinho, com o rabo entre as pernas e REZANDO para não figurarem em eventual processo de reparação de danos morais e calúnia – caso algum dos enquadrados pelo TJT queira levar isso adiante.
Enfim…
Depois do caso Daniel do BBB, supunha-se ao menos um pouco mais de cautela por parte de nossos paladinos; tanto mais aqueles que dizem ter algum conhecimento jurídico. Lembro com muito gosto quando, logo no calor do tal fato do Big Brother, escrevi que não seria estupro, apontei a precipitação e, exatamente por isso, fui xingado por magistrados, legisladores e até mesmo pela turma da doutrina do Sistema Jurídico 2.0.
Vejam só: mal queimaram os HDs por chamarem um inocente de estuprador e agora já precisam novamente atear fogo em novo disco rígido – ou ao menos dizer que se trata do bom e velho ráquer. Ou negar, relativizar, tirar da reta, enfim, aquilo que se vê o tempo todo.
A cagada principal, sem dúvida, é essa mania imbecil de sair acusando ou endossando acusações quando se trata de desafetos. A dica é simples: continuem nessa mediocridade de TORCER pelo insucesso de quem vocês não gostam, mas não cometam a burrice de acusar ou dar suporte a acusações caluniosas. Depois, vossas batatas é que assarão, vossos kissucos soltarão fumaça e assim por diante.
Riram da expressão “meio misógino”, mas devem saber que, assim como não existe isso, não há também “meia calúnia” nem “meio dano moral”. Boa sorte a todos.

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I DID IT FOR THE LUZ

You’ve been trolled! You’ve been trolled! You have probably been told, don’t reply to this guy, he is just getting a rise, out of you! Yes it’s true, you respond and that’s his que, to start trouble on the double while he strokes his manly stubble. You’ve been trolled! You’ve been trolled! You should probably just fold, when the only winning move is not to play!!! And yet you keep on trying, mindlessly replying! You’ve been trolled! You’ve been trolled! Have a nice day!




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Justificativa da republicação do artigo em 13/06/2012:


https://twitter.com/alechumer/status/213092885896241154
https://twitter.com/alechumer/status/213099054467522561

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