Mensagem ao Leonardo de Moraes do GRTV

Reproduzo uma mensagem até hoje não respondida que enviei ao Leonardo de Moraes – moderador e owner do GRTV e diretor da AR – através da lista da AR.

Gostaria de lembrar que sempre promovi o GRTV no Roteiro de Cinema e as novidades do blog do Leonardo estão incorporadas neste blog na barra direita.

Como Leonardo anda escrevendo coisas equivocadas sobre meu caso na AR em seu grupo de discussão e não permite que eu apresente ali minha versão e conteste suas afirmações, peço que os membros do GRTV cobrem que ele responda as perguntas da minha mensagem enviada dia 21/10/2010

As perguntas são:

Os fatos imputados à minha pessoa feitas no comunicado público de 29 de Setembro e da Notificação do dia 05 Outubro são verdadeiros?

Você sustenta a afirmação que diz que “O afastamento da lista de discussão aberta a todos os associados se deve à quebra de sigilo, à utilização de linguagem chula e à provocação sistemática dos membros da diretoria, violando assim ao que preleciona o Termo de Serviço do Yahoo! Groups, em especial os itens um e seis do referido documento disponível através do site HTTP://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/utos-173.html

Você confirma que o texto acima confere com a verdade, doutor? O doutor leu os Termos de Serviço do Yahoo, e pode me indicar onde estão “prelecionadas” as razões alegadas para meu afastamento?

Por qual razão minhas defesas nunca foram respondidas?

O doutor já leu “Eumênides”, de Ésquilo?

E uma pergunta bem simples que fiz na mensagem anterior, que o amigo Leonardo nunca respondeu: “Você contesta algum argumento meu que usei alguma vez em minha vida? 

Responda minhas perguntas, conteste meus argumentos, responda minha defesa, conteste e refute as acusações que fiz ao Presidente da AR, doutor Leonardo. Esclareça as acusações públicas que pesam sobre a Diretoria da AR ou renuncie ao seu cargo de Diretor, nobre colega.

Espero sua resposta. Resposta pública.

Seguem as mensagens na íntegra.

===

Em 10/21/2010 16:06, Fernando Mares escreveu:

Prezado Mestre Leonardo,

Você se equivoca e parece desconhecer o que se passou. Eu acuso o Marcílio de desrespeitar decisões coletivas expressas no Manifesto de 2007, o que fere o Estatuto da AR, e acuso a Diretoria de me difamar e escrever mentiras sobre minha pessoa – afirmações que nunca foram contestadas – minha indignação é justa e legítima, e sempre agi dentro da lei. O Presidente não pode falar pela AR se o que fala contradiz decisão do colegiado, simples assim. E se minhas revindicações não foram atendidas, deveriam ser ao menos respondidas ou contestadas.

E você dissimula, me julga novamente, faz ilações, e não esclarece os pontos que questiono, então vou ser bem claro em minhas perguntas:

Os fatos imputados à minha pessoa feitas no comunicado público de 29 de Setembro e da Notificação do dia 05 Outubro são verdadeiros?

Você sustenta a afirmação que diz que “O afastamento da lista de discussão aberta a todos os associados se deve à quebra de sigilo, à utilização de linguagem chula e à provocação sistemática dos membros da diretoria, violando assim ao que preleciona o Termo de Serviço do Yahoo! Groups, em especial os itens um e seis do referido documento disponível através do site HTTP://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/utos-173.html

Você confirma que o texto acima confere com a verdade, doutor? O doutor leu os Termos de Serviço do Yahoo, e pode me indicar onde estão “prelecionadas” as razões alegadas para meu afastamento?

Por qual razão minhas defesas nunca foram respondidas?

Ao contrário do Marcílio, não me calo com ameaça de processo, então nem adianta tentar doutor, ainda mais fazendo ameaças de ter maior poder econômico, que o foro é no Rio, etc, em minha vida já entrei em litígio com o Governo Brasileiro e com o Exército Brasileiro, para ganrantir meu direito de ser cidadão brasileiro, e com grandes corporações privadas internacionais para garantir meu direito de livre expressão e manifestação artística, incluindo grupos privados de mercenários armados, que ganham dinheiro matando pessoas, então note que eu não funciono pelo Temor, e sim pela Reverência. Uma diferença bem grande entre eu e o Presidente.

Eu já parei de “vazar” as mensagens para imprensa, pois agora existe uma regra que proíbe isso, ao contrário de antes, quando estava em meu direito, e se tem uma coisa que eu respeito, são normas escritas que visam refletir o bem comum.

E quem deve encerrar esse assunto é a Diretoria, se retratando formalmente e se desculpando formalmente do que fez comigo, não eu.

Se eu escrevi para você em lista aberta é por razões óbvias, pois foi em lista aberta que você insinua que causei “incômodo” e sou um diretor entre aspas. Por isso aguardo sua resposta pública – e respondendo as questões que faço – em lista aberta, para onde respondo essa mensagem, dentro da lei e das regras da lista da AR.

Vale lembra que a opinião sobre “perder o caso criminal” é só sua opinião, e é diferente da opinião do Delegado, diferente da opinião de um amigo que trabalha no Ministério Público, e de um importante Juiz de direito, que é inclusive cotado para assumir a vaga do Grau no Supremo, pra quem trabalhei como office boy há 20 anos, e para quem pedi aconselhamento, que ficou tão indignado com a situação – e quando leu que o Presidente escreveu “foda-se o bem comum”, que quis escrever um artigo sobre o respeito aos princípios fundamentais de justiça, ao direito do próximo e ao bem comum na revista da OAB local, criticando o Presidente da AR, mas eu demovi ele da ideia. Em nome da “preservação da instituição”. Ele riu e se contentou em soltar uns palavrões adjetivando nosso presidente.

A lista com 26 pontos básicos que precisam ser esclarecidos é o MEU chamado à razão, doutor. E eu ainda não endento um monte de coisa, então pode ter certeza que não estamos entendidos.

E já que você gosta de citações de Nietszche, segue outra de O Crepúculo dos Ídolos: “Que importa que eu tenha a razão! Disponho de excesso de razão. — E ri melhor hoje quem ri por último.”

E uma última pergunta: o doutor já leu “Eumênides”, de Ésquilo?

Fernando Marés de Souza
Diretor Regional Sul da AR

Em 10/21/2010 10:34, Leonardo de Moraes escreveu:

Fernando,
sempre admirei o seu trabalho à frente do “Roteiros de Cinema”, as divulgações na web, twitter e cia. Posso dizer que, há alguns anos, teu site me ajudou muito e também, até há pouco, estava contente de ver o seu engajamento e trabalho na AR.
Infelizmente, diante de uma diferença de opiniões políticas – nada mais comum que isso dentro de associações e sindicatos – o que eu e os demais associados testemunhamos foram ataques pessoais e uma campanha para descredenciamento da própria associação e seus representantes.
Se você possuía suas razões, deveria ter procurado representatividade, entrado em contato com os demais colegas associados e, porque não, com o próprio Marcílio – que é o atual presidente, mas jamais se negou ao diálogo aberto. Você deveria ter lançado uma outra chapa para as eleições, onde, quem sabe, você poderia assumir a responsabilidade de falar pela própria AR. Isso sim seria a via democrática, responsável e madura de se proceder e – claro – mudar todas as situações das quais discorda. Afinal, não era esse o seu objetivo?
Infelizmente, em algum momento dessa história toda os teus objetivos se tornaram secundários. Prosperou a indignação pessoal, o orgulho de não ter suas opiniões atendidas prontamente… Ora, meu amigo, quem é ouvido prontamente nesse mundo? Nem Cristo foi.
Falo com franqueza, peço que me ouça. Não estou aqui para apontar os teus defeitos, mesmo porque não o conheço pessoalmente. Posso te passar o meu ponto de vista, compartilhado pela maioria dos associados da AR. E se deseja ser escutado, é importante que também escute.
E-mail a e-mail, as razões de fundo que, eventualmente, você poderia ter, foram se diluindo. Se havia alguém interessado na sua opinião sobre, p.ex. classificação indicativa, isso agora é passado. Hoje, a imagem que tem perante os demais associados é a seguinte: você levou discussões políticas para o pessoal, incitou brigas, provocou despropositadamente, usou da imprensa para resolver questões internas, exagerou no sarcasmo, ironia e chulices… E pareceu contente ao incitar a própria desagregação da AR. Se foi essa sua intenção? Não sei, ninguém sabe. Na verdade, isso já não importa mais, porque a essa altura, o cansaço tomou conta de todos. As coisas acabam se tornando o que parecem ser.
Veja só como a sua postura é complicada…
Esse email que você mandou para mim, é para conversar comigo, esclarecer alguns pontos, ou para tornar pública uma vez mais a sua indignação? Para que copiou a lista da AR, quando desejava falar exclusivamente comigo?
Não quero discutir com você.
Mas estou nesta história para ajudar na preservação da AR.
Nesse papel que me comprometi a desempenhar, te faço um lembrete: não caminhe em direção às ameaças jurídicas, meu amigo.
Além e muito antes de ser roteirista, também sou advogado atuante. Sou sócio de um dos maiores escritórios de advocacia de São Paulo, formado e mestre pela USP, professor da pós do Mackenzie, trabalhei na assessoria jurídica do governador do Estado de São Paulo… Enfim, não cabe aqui enumerar meu currículo. Mas quero dizer que tenho experiência de sobra pra afirmar o seguinte: você irá perder caso tente mover um processo-crime contra a AR, ou mesmo contra a pessoa física do Marcílio. Te falo numa boa – não estou ameaçando. As provas, sejam documentais ou testemunhais, estão a favor da associação. Os próprios associados estão contra a sua postura. Perder significa, além de tudo, perder muito dinheiro. Lembre-se disso…
Te aconselho a parar com os “vazamentos” na imprensa. Já existem elementos de sobra para a própria AR entrar com uma ação de indenização por danos morais, seja em defesa da Diretoria, seja da própria instituição. Vale lembrar que a associação já tem uma assessoria contratada, e os custos de um processo para a AR são mais suportáveis que no caso de uma pessoa sozinha. Volto a dizer: não estou aqui te ameaçando, mas tentando chamá-lo à razão.
E um conselho: encerre esse assunto e, caso deseje realmente mudar a postura pública da AR perante diversos assuntos, vá atrás de representatividade e não atrás da desagregação da própria Associação.
No mais, estamos entendidos. Por favor, não vamos eternizar réplicas e tréplicas.
Grande abraço,
Leonardo de Moraes 


De: Fernando Mares
Para: assoc_roteiristas@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 21 de Outubro de 2010 1:54:19
Assunto: Re: [assoc_roteiristas] Re: Pedido de esclarecimento para a Diretoria

Prezado Rapaz de Família,

É você quem usa “rapaz” no nome, eu não sou mais um rapaz, quem me dera, já tenho alguns cabelos brancos e uma filha já grandinha que me conta mitologia grega e discorre sobre a obra de Miró e Frida Kahlo com desenvoltura, mesmo sofrendo com condições neurológicas que atrapalham um pouco seu aprendizado.

Estive presente em algumas Assembleias da AR, inclusive a mais importante depois da fundação da ARTV, na qual criamos a AR, e sou Diretor da AR por quase meia década. E eu não causei incômodo nenhum, quem causou incômodo foram vocês, Presidente e colegas de Diretoria, agindo com autoritarismo e ilegitimidade.

Acho que a baixa taxa de comparecimento não se deve ao fato de que “poucos se dispõe a firmar compromisso pela AR”, mas porque a data é marcada sempre em cima da hora, um mês da Assembléia, e como somos profissionais com agenda ocupada, é difícil remanejar um compromisso, viagem, ou plano de filmagem inteiro de véspera. Nas datas das últimas Assembléias eu não pude comparecer por ter compromissos contratuais pré-estabelecidos – filmando – ou por estar fora do país. Fica a sugestão de se marcar a data da próxima Assembléia Geral na própria Assembléia Geral que está sendo realizada, para que possamos nos agendar com antecedência e dedicar a data para a AR.

Sempre estive presente – física e virtualmente – à serviço da AR, só pra citar alguns casos dos dois últimos anos:  realizei o Estudo sobre o Edital de Desenvolvimento de Roteiros do MinC, que pode ser encontrado na capa de nosso site, viabilizei o apoio da AR ao curso do Robert Mckee, onde diversos associados cursaram de graça, coloquei a Denise no Conselho Consultivo da SAv, no último dia que isso seria legalmente possível, estive presente representando a AR no I Encontro de Roteiristas do Senac e da Revista de Cinema, onde apesar de eu ser da AC, defendi as posições da AR junto com a Ana e o Romeu, esclarecendo nossas posições e contestando afirmações de colegas da outra entidade, representei a AR no Festival de Brasília, a lista é grande, rapaz…

Fora isso, em meu veículo de comunicação, promovi a AR todo dia, 24 horas por dia, cubri a ida do Presidente à I Conferência Mundial de Autores-Roteristas, divulguei o encontro da Fedala – não fui ao evento, apesar de estar elencado para a mesa de direitos autorais porque minha filha pegou caxumba – promovi o trabalho dos associados, cursos, livros, estreias, etc, tudo isso no pequeno tempo livre que disponho, que poderia dedicar ao meu lazer e família.

Meu compromisso com a AR foi firmado há quase uma década, e se a AR é hoje uma entidade representativa e importante, não tenha dúvida que meu trabalho contribuiu muito para isso, e se alguém disser o contrário, está enganado ou mentindo.

Também acredito que é hora de união do colegiado. Vamos trazer de volta a Graziella, o Tairone, o Izaías, que saíram por causa de atitudes e palavras do Presidente. Não vamos permitir que o lauro nos deixe, motivado por ações e palavras do Presidente. Vamos fazer um compromisso em respeitar o bem comum de todos os roteiristas, e pelo espírito de fraternidade acima do individualismo.

Se eu e o Presidente estamos atravancando o caminho da união, por estarmos em extremos opostos, por mim, sairemos os dois de cena. Acho que a alternância de poder é salutar, e ouso inferir que o “incômodo” na verdade foi um “acômodo”, de muito tempo do Marcílio na Presidência, se embebedou com o poder e esqueceu de respeitar as decisões coletivas e o direito alheio, mas não tem problema, que ele saia de cena com dignidade e ganhe uma cadeira de conselheiro vitalício, para usar a lista e a imprensa do jeito que gosta, como um Pedro de Lara, como um resmungão que só acredita em sua verdade individual e que se dane o direito dos outros.

Com meu destino na AR eu não me importo, volto a ser apenas um associado, como fui por muitos anos, e não será por isso que deixarei de trabalhar pela AR, mas não tenha dúvida que lutarei sempre pra que as decisões coletivas sejam respeitadas, e os princípios civilizatórios também. E se esse Presidente ou o próximo desrespeitar o Estatuto, as decisões de Assembléia ou Manifestos públicos, terá que ouvir meu brado ou me calar, e graças a maturidade que chegamos, ninguém nunca mais será calado aqui dentro.

A AR é muito importante para mim, e mesmo nesse “incômodo” ao qual você se refere, que não foi causado por mim, mas por atitudes equivocadas e precipitadas do Presidente, sempre tive a AR em primeiro lugar, e em minha reação ao abuso e a arbitrariedade, me sacrifiquei em nome da AR, e nunca quis matá-la como alegam alguns, apenas deixá-la mais forte e justa. E não duvido que ela sairá mais forte e justa desse “incômodo”. Pelo menos acredito que as suspensões e exclusões sumárias, ilegítimas e autoritárias que aconteceram com vários associados no passado, nunca mais vão se repetir, e que os princípios que você deveria defender como advogado – e não defende – serão respeitados.

Não sei se vou conseguir ir à Assembleia, eu tenho compromissos contratuais dia 23 de novembro, bem longe do Rio, mas estou tentando negociar com meu produtor.

A frase que seu avô falaria, adaptação de Nietszche para uma citação latina em O Crepúsculo dos Ídolos, – virescit volnere virtus – teria uma versão mais precisa e mais apropriada para o nosso “incômodo”, na seguinte opção, vertida por mim do original em latim: a virtude floresce através da ferida…

E eu ainda me encontro ferido por algumas palavras mentirosas que circulam por aí, nobre colega, e se você não acha isso, ajude a Diretoria, da qual você faz parte, a esclarecer os 26 pontos desta mensagem à qual você respondeu, mesmo sem responder nenhuma dúvida, somente usando a resposta para me atacar, num argumentum ad hominem claro e triste. Admito que joguei pesado contra o Marcílio – mas sempre fui justo – sempre argumentei, e mesmo as adjetivações sempre foram coerentes com o argumento. Joguei suas próprias palavras contra ele. Você contesta isso? Você contesta algum argumento meu que usei alguma vez em minha vida?

Você se considera um rapaz justo, Leonardo? Acha que o que foi feito comigo – e continua sendo feito, pois me encontro moderado, banido da lista da diretoria e difamado em documento oficial da AR – é justo?

Você tem cumprido seu juramento de advogado, de “defender a Constituição, a Ordem Jurídica do Estado Democrático, os Direitos Humanos, a Justiça Social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da  Justiça e o aperfeiçoamento da Cultura e das Instituições Jurídicas.”?

Grande abraço,

Fernando Marés de Souza

Em 10/20/2010 12:45, Ragazzo di Famiglia escreveu:

 
Já que o rapaz tocou no assunto sobre “fazer parte da Diretoria”, vale lembrar aos colegas que dia 23 de novembro haverá a próxima Assembléia Geral, oportunidade para confirmar ou repudiar quem atualmente nos representa na associação.
Sou de SP, mas estive presente nas duas últimas assembléias no RJ. Sei que são poucos os que se dispõe a firmar compromisso pela AR.
Vamos aproveitar o incômodo causado por este “diretor”, e transformá-lo em motivo de união.
Como diria meu avô, “o que não mata, fortalece”.
Grande abraço,
Leonardo de Moraes

— Em assoc_roteiristas@yahoogrupos.com.br, Fernando Mares escreveu
>
> Prezada Dr. Kátia,
>
> Basicamente, gostaria que a Diretoria da AR – da qual creio que ainda
> faço parte – prestasse os seguintes esclarecimentos:
>
> 1. Por qual razão estou moderado na lista dos associados desde o dia
> que regressei para ela, e se alguma mensagem minha deixou de ser
> enviada.
> 2. Por qual razão estou impedido de usar a lista da Diretoria, mesmo
> sendo Diretor.
> 3. Se a Diretoria tem conhecimento que eu alguma vez desrespeitei o
> Estatuto, a Lei, ou os Termos de Serviço de alguma empresa.
> 4. Por qual razão fui suspenso da lista geral da AR, visto que
> demonstrei que todas as acusações alegadas para meu afastamento
> eram falsas e não havia fundamentação em nenhuma regra, Lei ou Termo.
> 5. Por qual razão foi comunicado publicamente dia 29 de setembro que
> fui suspenso indeterminadamente sem que eu fosse antes ouvido, sem
> que eu fosse notificado, sem ter tido direito de prévia defesa e
> ao contraditório.
> 6. Por qual razão foi permitido que Associados me ofendessem na lista
> aberta durante meu afastamento, sem que nada fosse feito pela
> Diretoria para coibir as mensagens, sendo que várias mensagens
> ofensivas eram inclusive de membros da Diretoria e do Conselho.
> 7. Por qual razão o Conselheiro Tiago Santiago falou que eu estava
> sendo suspenso baseado no Estatuto da AR, e por que razão ele não
> se retratou do que disse quando isso se demonstrou uma inverdade.
> 8. Por qual razão o Conselheiro Tiago Santiago falou que eu estava
> sendo suspenso por violar as normas do Yahoo, mesmo antes de eu
> ser acusado formalmente disso.
> 9. Por qual razão foi emitido uma notificação dia 05 de outubro, seis
> dias após minha suspensão, contendo falsas alegações para o meu
> afastamento.
> 10. Por qual razão a Diretoria não apreciou minha defesa do dia 03 de
> Outubro, nem respondeu a defesa da notificação do dia 05 de outubro.
> 11. Por qual razão a acusação inicial que levou à minha suspensão, a
> “reprodução não autorizada de trechos copiados da lista geral e da
> lista privativa da diretoria no twitter do associado” desapareceu
> da notificação do dia 05 de outubro.
> 12. Por qual razão novas alegações falsas foram criadas no documento
> de 05 de outubro para tentar legitimar meu afastamento.
> 13. Por qual razão o Presidente da AR nunca foi punido por usar
> palavra chula em mensagem e eu sim.
> 14. A Diretoria ainda sustenta que eu “violei os Termos de serviço do
> Yahoo”?
> 15. A Diretoria ainda sustenta que eu “quebrei sigilo”?
> 16. A Diretoria ainda sustenta que eu ” “reproduzi sem autorização
> trechos copiados da lista geral e da lista privativa da diretoria
> em meu twitter”?
> 17. A Diretoria reconhece meu direito legítimo de fazer oposição às
> ações do Presidente, ações que considero ilegítimas e que
> “provocações sistemáticas”, no sentido linguístico, é a base de um
> conversação duradoura?
> 18. A Diretoria reconhece que eu tenho direito que se provem as
> acusações antes da aplicação da pena, pois o ônus da prova cabe a
> quem acusa, e que em minha defesa demonstrei não ter realizado
> nenhum ato que me foi imputado, e que a minha suspensão não foi
> baseada em nenhum regulamento, norma, lei ou termo?
> 19. A Diretoria reconhece que deve corrigir as informações falsas
> sobre minha pessoa comunicadas em documento oficial da AR para
> todos os Associados?
> 20. Sério que eu preciso listar para a Diretoria as irregularidades e
> dúvidas suscitadas no processo de meu afastamento?
> 21. O Presidente da AR finalmente pode dizer que agora conhece o
> Estatuto da AR?
> 22. Os Diretores podem afirmar que conhecem o Estatuto da AR?
> 23. O Estatuto da AR está publicado em algum lugar?
> 24. A Diretoria é comprometida em cumprir a Lei brasileira e a
> Declaração Universal dos Direitos do Homem?
> 25. A Diretoria reconhece que ao me suspender da lista, no mínimo,
> agiu de forma equivocada?
> 26. A Diretoria se acha em condições para continuar dirigindo a AR?
>
> É basicamente isso que desejo esclarecido por parte da Diretoria,
> Doutora Kátia.
>
> Por fim, umas perguntas pessoais para a Doutora, afinal, a senhora é
> nossa consultora jurídica e preciso conhecê-la melhor:
>
> 1. Gostaria de saber se a senhora acredita em normas que visam
> refletir o bem comum.
> 2. Qual sua opinião sobre a importância das regras escritas para a
> manutenção de nossa civilização.
> 3. Qual o princípio fundador de nossa civilização, na opinião da Doutora.
> 4. A liberdade individual está acima dos direitos coletivos?
> 5. A senhora já leu “Eumênides”, de Ésquilo?
>
>
> Atenciosamente,
>
> Fernando Marés de Souza
> Diretor Regional Sul da AR
>

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