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Internauta discute com Jornalista e vira a notícia

A rede de intrigas na gritaria e no silêncio da imprensa sobre a Privataria Tucana, ou Internauta discute com Jornalista e vira a notícia, por Fernando Marés de Souza

Por acompanhar pelas redes sociais o jornalista Antônio Luiz Costa – altamente recomendo para quem gosta de cultura SciFi e política nacional e internacional – acabei recebendo uma notícia muito curiosa que reflete a transformação por que passa a comunicação social.

“Notícia do portal  Comunique-se: Colunista da Veja.com discute
com internauta que perguntou se ele iria defender José Serra”.

A primeira curiosidade é que descobri – olha que coincidência – que o “internauta” em questão sou eu. Li com surpresa meu nome completo e por extenso na matéria. Fiz uma pergunta a um colunista da Veja, Ricardo Setti, e de repente isso virou notícia no Portal Comunique-se. Tempos interessantes para a comunicação. O jornalista Anderson Scardoelli conta o seguinte:
“Primeiro a criticar a atitude de Setti em divulgar a nota assinada por FHC, Fernando Marés de Souza fez questionamentos – aparentemente irônicos –ao colunista do site da Veja. “Leu o livro Ricardo? Vai defender o Serra? Interessante notar que “infâmia” não é mentira”, perguntou. Não intimidado, o jornalista não só aprovou o comentário com respondeu, como afirmou que a própria revista serviu de matéria-prima para o livro de Ribeiro Jr. “De onde você tirou a ideia de que vou “defender” Serra? Não trabalho para ele. Se há algo de que se defender, cabe a ele. Não sei se você sabe, mas o principal do livro saiu em Veja em 2005”, rebateu Setti.”
O internauta em questão então gostaria de esclarecer aos leitores do Comunique-se o seguinte:
A interpretação de que “critiquei a atitude de Setti em divulgar a nota assinada por FHC” é equivocada. Foi através da atitude do jornalista que tomei conhecimento da nota, então ao invés de “criticar a publicação” eu agradeço a informação. Setti costuma sempre responder minhas perguntas, só por isso comento em seu blog, senão nem perderia meu tempo. Não considerei sua resposta desrespeitosa e nem imaginava que nossa troca de mensagens fosse digna de nota. Ainda mais frente a reação de outros jornalistas que – coincidentemente ou não – trocaram farpas com seus leitores por causa desse mesmo tema recentemente.
Ao contrário de outros articulistas de Veja – com quem não não perco tempo discutindo – o blog de Setti não tem a “infâmia” de censurar comentários ou de se “intimidar” com perguntas. A verdade é que Ricardo Setti discute sempre com os internautas. Comigo a discussão é geralmente é boa. Então é uma boa notícia. A notícia podia ser melhor se tivesse um link pra fonte, o post original do Setti. Para que o “internauta” pudesse ir lá conferir em loco. Fica a dica. Discutiria isso diretamente com o Jornalista, mas o portal Comunique-se pede cadastro – e até CPF – para que o internauta em questão possa comentar na matéria.
A segunda curiosidade é que não foi a primeira notícia que eu li esta semana sobre jornalistas da “grande imprensa” discutindo de forma que pode ser considerada agressiva com seus leitores em blogs e redes sociais, justamente por causa do tratamento que esta “grande imprensa” deu ao lançamento do livro Privataria Tucana, ou silenciando ou tentado desqualificar o autor, o “infame” jornalista Amaury Ribeiro Jr.
O Brasil247, veículo criado para a mídia digital, publicou um artigo sobre o fenômeno, Silêncio da privataria: quando a imprensa se cala, e num ato em que parece querer comprovar que é “pautado” por seus leitores e vê isso com bons olhos, admite publicamente que o artigo foi sugestão de “internautas”, e – olha que coincidência – outra vez “internauta” em questão sou eu.
No artigo que diz ter sido sugerido por mim, o jornalista Daniel Iraheta relata episódios em que Dora Kramer, Ricardo Noblat e Kennedy Alencar – jornalistas do Estadão, Globo e Folha respectivamente – se engalfinharam publicamente com seus leitores: “Nunca escrevi ou comentei sob chicote de patrão, de fonte ou de leitor/telespectador/ouvinte/internauta. Não farei agora”, tuitou o jornalista Kennedy Alencar. “Façamos o seguinte: matriculem-se na faculdade de jornalismo, trabalhem 30 anos no ramo e aí a gente discute, ok?”, disse Dora Kramer.
Iraheta  acha que a atitude dos jornalistas citados revela a desconexão com as mídias digitais: “Que mal há se os seguidores exigem uma posição daqueles que consideram analistas políticos de referência sobre um fato político relevante? Esse é o mais claro indicativo de interesse público – o principal combustível do jornalismo.”  A conclusão do artigo que “sugeri” coincidentemente é muito parecida com o que penso:
Por meio das redes sociais, o jornalismo está se tornando cada vez mais horizontal. Sim, os leitores mandam, mas não precisam ser encarados como capatazes. É o interesse público em tempo real tuitando e cutucando. E não chicoteando!
O modelo top-down, a que Folha, Estadão e afins estão acostumados, não se encaixa na rotina produtiva de notícias atual. Hoje, quem decide o que é notícia não é só a empresa de comunicação, o colunista, a fonte. É o leitor – ativo, questionador, em contato permanente com o jornalista pela internet.
Esse leitor não precisa ingressar na escola de jornalismo hoje para aprender a discutir com colunistas. São os jornalistas de hoje que precisam entender que o modelo de 30 anos atrás ficou lá no passado. Mesmo!
Talvez não seja coincidência, e o fato de eu acabar sendo sempre “o internauta” em questão seja um mero sintoma do fenômeno desse “jornalismo em transformação” onde quem pauta a imprensa é o leitor. A terceira curiosidade é que quando eu – que não sou jornalista e sim roteirista – publiquei no começo deste ano um artigo no Roteiro de Cinema onde – just for the lulz – desmenti grande parte da imprensa brasileira que havia publicado o factóide que o “Brasil é recordista de notícias censuradas no Google”, tanto o portal Comunique-se quanto Ricardo Setti – olha que coincidência – são citados por mim entre acusados de cometer uma grave incorreção jornalística. Uma barrigada assumida com constragimento pelo Estadão e pela Abraji. Observem então, empiricamente, a diferença de conduta entre Setti e o portal Comunique-se quanto a correção da informação falsa e o compromisso com seus leitores:
“Ricardo Setti apurou, e com muita dignidade admitiu o erro e publicou  esclarecimento em seu blog e em seu Twitter, inclusive citando informações do Roteiro de Cinema e provendo um link para cá.” escrevi em meu artigo.
E como agiu o portal Comunique-se? Em flagrante desrespeito aos seus leitores, simplesmente apagou a matéria como se nunca  tivesse publicado a informação incorreta. Tentou empurrar o “lixo” pra baixo do tapete ao invés de admitir o erro e corrigir a informação.
A matéria original ainda pode ser acessada pelo cachê do Google. Nos comentários da página deletada pode-se claramente ver os leitores do portal Comunique-se “discutindo” com o jornalista que publicou a matéria. O que aliás poderia até render uma nova matéria para o portal Comunique-se, que afinal cobre os bastidores do jornalismo e da comunicação: “Internauta discute com jornalista do portal Comunique-se”.
O  professor Antonio Meira da Rocha foi o primeiro a criticar a atitude do Comunique-se: “Campanha de propaganda fajuta contra o Brasil. Leia mais sobre a suposta censura” escreveu o internauta,  indicando um link para um artigo de um blog – Roteiro de Cinema – que contradizia a informação apresentada.  Intimidado pelo leitor que contestava a veracidade dos fatos apresentados pelo veículo, o jornalista do portal Comunique-se simplesmente apagou a matéria. E nunca publicou a correção.  
Não é coincidência. É uma espécie de “karma cibernético”. O “internauta” – não o em questão, mas sua representação ideal – é a superconsciência da internet. O “internauta” nunca esquece. E também nunca perdoa. Essa legião anônima é hoje a principal força transformadora do mundo.
O embate de “internautas” contra a “velha grande imprensa” no episódio do lançamento do livro do Amaury é apenas mais um capítulo do processo histórico de transformação por que passa o jornalismo.  Um outro momento emblemático deste processo  foi o lançamento dos Princípios Editorias da Rede Globo. De maneira muito curiosa, um vídeo simples e contundente editado pelo jornalista Antônio Mello – demonstrando que o Jornal Nacional descumpriu seus princípios editoriais  na mesma edição em o anunciava com pompa –  repercutiu tanto nas redes sociais que William Bonner – constrangido por seus espectadores que enviaram o vídeo para seu perfil no twitter – teve que se retratar na edição seguinte.

Antônio Mello disse que teve a ideia de fazer o vídeo quando leu  um texto – olha que coincidência – publicado no Roteiro de Cinema e escrito por mim, onde usava o tratamento dado a uma merendeira suspeita de um crime para exemplificar o jornalismo irresponsável praticado pelo Jornal Nacional, que não respeitava a presunção de inocência e o contraditório.O exemplo em questão foi o caso de uma merendeira do RS, mas bem que poderia ter sido a o caso de Amaury Ribeiro Junior.
William Bonner disse em 2010 no Jornal Nacional que Amaury  “pagou por informações” “obtidas de forma ilegal”, e em reportagem condenatória, Cesar Tralli apresentou uma testemunha exlcusiva que incrimina Amaury, e termina afirmando que “é dado como certo o indiciamento de Amaury pela polícia.” Só depois de acusado, julgado e condenado pela Globo, pela Folha, Veja e Estadão, que o jornalista foi indiciado pela Polícia Federal. A versão de Amaury – que jura ser inocente de qualquer ilegalidade – sempre foi silenciada pelos barões da mídia.
É reveladora a cobertura do caso feito na época pelo Jornal da Globo de William Waack – jornalista acusado por “internautas” de ser “pau mandado da CIA” por ter sido flagrado passando informações ao embaixador americano em cabo confidencial vazado pelo Wikileaks. Em fala que deve entrar para os anais da história do jornalismo, o jornalista Heraldo Pereira diz o seguinte:
“E pensar que tem espírito de porco querendo limitar o acesso à livre informação, a liberdade de imprensa. Pois foi o trabalho da reportagem, tanto da Folha quanto da Globo, como vimos com Cesar Tralli, que desvendou a história da quebra ilegal de sigilo. E ninguém é capaz de acreditar facilmente que setores do PSDB – leia-se Aécio Neves, que nega veementemente – poderiam estar envolvidos nessa história de “guerra tucana” como setores do PT tentam emplacar. Isso não cola. Parece até história pra boi dormir”. 
A então candidata Dilma Roussef aparece no final da reportagem rebatendo a emissora: “O próprio jornalista em depoimento à policia federal – que eu li na internet – diz que ele fez o trabalho entre um conflito entre dois candidatos a presidência tucanos. Esconder isso é de fato tentar colocar algo que a minha campanha vem negando desde o princípio. Nós não quebramos sigilos fiscal e não fizemos dossiês”. Heraldo Pereira volta para concluir vaticinando: “Uma coisa é certa, essa história ainda pode render muito. Aguardem os próximos capítulos, meus amigos”.
A eleição passou e só agora o “próximo capítulo” foi escrito. E por Amaury Ribeiro Jr. E afinal parece se confirmar a versão sempre consistente de Amaury, essa mesma relatada por Dilma. Com o passar do tempo foi justamente a história de Amaury a que “colou”. Aquela que supostamente foi desvendada pela Folha e pela Globo é que “não emplacou”, que virou “história para boi dormir”. Mas Heraldo finge que a conclusão do escândalo não é mais com ele e também silencia. A conversa de William Waack com o embaixador americano revelada pelo Wikileaks era justamente sobre a rivalidade entre Aécio e Serra, e as tensões que estariam “dividindo o partido” tucano na definição de quem disputaria a eleição contra a canditada do presidente Lula, informações que corroboram ainda mais a versão de Amaury.

Equivoca-se quem pensa que Amaury e seu livro estão a serviço do PT ou do governo. O PT também é alvo do livro e é ameaçado pelo movimento que o livro causou. Não é por outra que líder de Dilma no congresso, Cândido Vaccarezza já disse que governo petista não quer a CPI da Privataria. Dilma também não quer. Lula em seu primeiro discurso como presidente – num prenúncio do que viria – disse que não olharia pelo retrovisor, que não iria atrás dos corruptos da gestação anterior. Começou ali o cozido que culminou no acordão da CPI do Banestado. Empurrou-se para debaixo do tapete os documentos da maior lavanderia da história da corrupção mundial. Até o concreto armado do prédio do congresso sabe que as contas CC5 foram usadas tanto por tucanos quanto petistas – e peemedebistas, pefelistas, banqueiros, empresários etc – para lavar o dinheiro sujo da corrupção, dos caixas dois e das sobras de campanha.

Na esteira da publicação do livro  foram poucos  jornalistas que trabalham para a “velha imprensa” que ousaram tocar no assunto. Na maioria das vezes, esses colegas e patrões que outrora apresentavam Amaury com sua coleção de prêmios Esso e Vladmir Herzog, agora usam o indiciamento pela polícia – que aconteceu justamente por pressão da imprensa – para desqualificá-lo. E numa espetacular ironia, é Amaury que acaba sendo acusado, por um  ex-presidente da república, de promover “assassinatos morais de inocentes.”
O que FHC diz de Amaury é irrelevante. Para Amaury – e sua “moral assassinada” pela máquina de moer reputações da grande imprensa –  não faz diferença carregar mais uma “infâmia”. Amaury confia na história e  entende o papel do “internauta”. Reconhece que foi ele o responsável por romper o bloqueio midiático e colocar sua reportagem na pauta nacional novamente. E a “grande imprensa” não se livrará tão fácil do fantasma de Amaury.

Com a exceção do Blog do Noblat – que em geral desqualificou Amaury e repercutiu a defesa dos tucanos –  fez-se uma semana de silêncio absoluto sobre o assunto nas Organizações Globo. Na internet, no jornal e na TV ignoram o livro, as denúncias contidas nele, as declarações de FHC e Serra, a anunciada CPI da Privataria do deputado Protógenes, ou qualquer coisa relacionada ao tema. Mas é só questão de tempo. Não é mais possível conter a realidade. Uma hora o William Bonner terá que pronunciar o termo “privataria” em rede nacional. Dá até pra acreditar que o apresentador um dia volte a citar o nome “Amaury Ribeiro Jr” no jornal que apresenta, como teve que voltar a falar da merendeira. Talvez isso dependa só do “internauta”, que hoje pode discutir isso diretamente com o jornalista em questão. Contestá-lo, informá-lo, pautá-lo, e até constrangê-lo.

O veterano jornalista Ricardo Kotsho coloca o dedo na ferida de seus colegas. O tratamento dado ao livro de Amaury seria o “exemplo mais descarado de manipulação da informação e do tratamento seletivo das denúncias do “jornalismo investigativo” da velha imprensa”. Pergunta Kotsho aos seus leitores:
“Para quê e para quem, afinal, serve esta liberdade de imprensa pela qual todos nós lutamos durante os tempos da ditadura, que eles apoiaram, e hoje é propriedade privada de meia dúzia de barões da mídia que decidem o que devemos ou não saber? As respostas, por favor, podem ser enviadas aqui para a área de comentários do Balaio.”

O convite para que seus leitores “discutam” com ele na “caixa de comentários” de seu blog pode se transformar em matéria penosa. Apesar da liberdade que tem como jornalista do Grupo Record – para falar do caso de Amaury e da Privataria Tucana, além de outros assuntos espinhosos que provocam o silêncio sepulcral nas redações, como a corrupção de Ricardo de Teixeira –  não deve ser fácil justificar para seus leitores a sua própria “indignação seletiva”. Kotsho obviamente silencia quando as denúncias são aquelas que pesam contra a própria Record, emissora para qual trabalha e que é acusada pelo MPF de ter sido comprada com dinheiro lavado em paraísos fiscais pelo bispo Edir Macedo, seu patrão, usando os mesmo métodos de internação em off-shores praticados por Ricardo Teixeira e pelos privatas tucanos, em transações tão brilhantemente descritas por Amaury em seu livro.

Paulo Henrique Amorim, outro funcionário da Record e um dos grandes divulgadores do livro de Amaury, assim como os jornalistas que vem criticando nesse caso, também costuma recorrer a simples desqualificação dos autores de acusações. Se ficar acuado pelas acusações contra o dono da Record feitas na matéria de Cláudio Tognolli para Brasil247, PHA pode muito bem dizer, como já disse antes – que o autor não merece credibilidade por ser supostamente biógrafo de Daniel Dantas e fonte dos arapongas da Kroll, enquanto o editor do Brasil247, Leonardo Attuch, pode ser desqualificado apenas lembrando que é o único jornalista na historia recente que teve uma operação da polícia federal criada especialmente para investigar sua atividade jornalística. Na desqualificação de Attuch, PHA faz coro com Mino Carta – que deu a primeira capa de revista ao livro de Amaury – e com a Veja, que um classificou Attuch como “negociante de notícias”, “quadrilheiro que deve satisfações à polícia”, autor de um “panfleto ignominioso”, “novelista” e “profissional à venda”, quando a revista tentou desqualificá-lo ao invés de refutar as acusações que Attuch fez contra o dono da Editora Abril, Roberto Civita, e vários jornalistas da Veja em seu livro “A CPI que abalou o Brasil – os segredos do PT e os bastidores da imprensa”.. Interessante que quando se atacam entre si na tentativa de desqualificação de um autor de denúncias que não os agradam, todos soam iguais. Todos são ao mesmo tempo vítimas e perpetradores dos mesmos crimes de imprensa.

No livro de Amaury, apesar do foco ser na Privataria Tucana de Ricardo Sérgio e da família de José Serra, o autor relata dezenas de episódios de lavagem de dinheiro por notórios personagens brasileiros: Maluf, Lalau,  Dantas, Jorgina, Marcos Valério, e Ricardo Teixeira entre outros. É sintomático – e até compreensível – que o único caso notório de lavagem de dinheiro que acabou ficando de fora do livro seja justamente aquele que diz respeito – olha que coincidência – ao atual patrão de Amaury Ribeiro Junior, que hoje também  cumpre expediente na Record de Edir Macedo. Todo jornalista acaba tendo o rabo preso afinal, nem que seja em uma situação momentânea. No final, o “internauta” é o único isento.

O importante é que a era do espiral do silêncio está acabando. E o “agenda setting” agora quem faz sou eu. Aliás, nós. A quem chamam de “internauta”. A velha grande imprensa terá que se adaptar, ou – como até seria melhor em alguns casos – irá desaparecer por falta de credibilidade. Ao ficar muito exposta à luz. Ou soterradas pela montanha de lixo que criaram e não conseguem mais esconder.

Fernando Marés de Souza é “internauta”.  

PS: O Blog do Noblat – olha que coincidência – nunca corrigiu as informações incorretas sobre a suposta censura de notícias no Google. Já “discuti” com ele sobre isso e me respondeu apenas que a matéria não é dele, é do Estadão. Como se eu não soubesse. E como se ele não fosse responsável pela correção das informações que publica em seu blog. O cara que em 2000 publicou um “ERRAMOS” na capa do jornal Correio Braziliense.

2 opiniões sobre “Internauta discute com Jornalista e vira a notícia”

  1. Muito boa sua argumentação, Fernando! Se jornalista é uma pessoa de carne e osso, não tem por que – com as facilidades da tecnologia de hoje, ele não ser permeável ao que diz seu leitor, seguidor, espectador etc. Gostei de sua sugestão do Setti. Vou acompanhar! Abraço e continue pautando a gente! Ou simplesmente, conversando. Porque hoje é tudo a mesma coisa.

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