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A Insurreição Que Vem: Ponto de Situação
Toda a gente sabe. Isto vai rebentar. É aceite,
com um ar pesado ou orgulhoso, nos corredores
da Assembleia, tal como ontem se repetia no
café. Contentamo-nos com uma avaliação dos
riscos. Para já, uma lista detalhada de operações
preventivas de demarcação do território. As
festividades de passagem de ano revestem-se
de contornos decisivos. “É o último ano em
que haverá ostras!”. Para que a festa não seja
totalmente eclipsada pela tradição do motim,
são necessários os 36 000 bófias e os 16
helicópteros mobilizados por Alliot-Marie, ela
que, aquando das manifestações estudantis de
Dezembro, vigiava tremulamente o menor sinal
de uma contaminação grega. Ouvimos com cada
vez mais clareza, por detrás de uma retórica
tranquilizadora, o fragor dos preparativos de
uma guerra aberta. Já ninguém pode ignorar a
sua assumida, fria e pragmática preparação, que
já nem sequer tem o cuidado de se apresentar
como uma operação de pacificação.
Os jornais elaboram conscientemente a lista das
causas desta súbita inquietude. Há a crise, claro,
com o seu desemprego explosivo, o seu quinhão
de desespero e de programas sociais, os seus
escandâlos Kerviel ou Madoff. Há o fracasso do
sistema escolar que já não consegue produzir
trabalhadores, nem sequer moldar o cidadão; nem
mesmo a partir das crianças pertencentes à classe
média. Existe um mal-estar, dizem-nos, relativo
a uma juventude à qual nenhuma representação
política corresponde, sempre pronta a enviar os
seus carros de assalto às bicicletas gratuitas que
lhes são postas à disposição.
Todos estes temas de inquietação não deveriam,
no entanto, parecer incontornáveis numa
época cujo modo de governação predominante
consiste precisamente na gestão de situações de
crise. Excepto se considerarmos que aquilo que
o poder tem pela frente não é mais uma crise
nem uma sucessão de problemas crónicos, de
desvios mais ou menos esperados. Mas sim um
perigo específico: que se manifeste uma forma
de conflito, e de tomada de posição, que está
justamente longe de ser controlável.
* * *
Aqueles que, por todo o lado, são este perigo,
terão que levantar questões menos estéreis, como
essas das causas e probabilidades de movimentos
e confrontos que, de qualquer das maneiras, irão
acontecer. Entre as quais, a seguinte: De que modo
o caos grego ressoa na situação francesa? Um
levantamento aqui não pode ser pensado como
a simples transposição do que lá se produziu. A
guerra civil mundial tem ainda especificidades
locais e uma situação de motins generalizados
provocaria, em França, uma deflagração de um
outro teor.
Os amotinados gregos tiveram pela frente um
Estado frágil, aproveitando uma popularidade
forte.
Convém não esquecer que, há apenas 30 anos,
a democracia se reconstituiu contra o regime
dos coronéis através de uma prática de violência
política. Esta violência, cuja memória não é assim
tão longínqua, parece ainda uma evidência para
a maioria dos gregos. Mesmo os líderes do PS
Escusado será dizer que o apego dos
franceses ao Estado – último garante
dos valores universais, última barreira
contra o desastre – é uma patologia da qual
é complicado vermo-nos livres. É sobretudo
uma ficção incapaz de prosseguir. Até os nossos
governantes a consideram uma obstrução cada
dia mais inútil, já que, pelo menos, assumem o
conflito, militarmente. Não têm nenhum prurido
em enviar unidades de elite antiterrorista para
dominar as revoltas dos subúrbios ou mesmo
um centro de triagem ocupado pelos seus
funcionários. À medida que o estado-providência
se desmorona o conflicto cru entre os que
desejam a Ordem e os que a rejeitam torna-se a
principal questão. Tudo o que a política francesa
tem vindo a desactivar está em vias de se libertar
violentamente. De tudo o que reprimiu não se
poderá mais levantar. Podemos contar com o
movimento que vem para que encontre, neste
nível de decomposição avançada da sociedade, o
sopro niilista necessário. O que não impedirá que
não encontre outros tantos límites.
Um movimento revolucionário não se espalha
por contaminação mas sim por ressonância.
Qualquer coisa que se constitui aqui ressoa com
a onda de choque emitida por qualquer coisa que
se constitui noutro lugar. O corpo que ressoa fá-
lo segundo a sua própria forma. Uma insurreição
não se propaga como uma peste ou um incêndio
florestal – um processo linear, que se desenvolve
gradualmente a partir de uma faísca inicial. É
antes algo que ganha corpo como uma música,
na qual os seus focos, ainda que dispersos no
tempo e no espaço, conseguem impor o ritmo
da sua própria vibração. Ganhando sempre maior
consistência. De tal modo que qualquer regresso à
normalidade não pode ser desejado, nem sequer
alcançado.
Quando falamos de Império, nomeamos os
dispositivos de poder que, preventivamente,
cirurgicamente, retêm todos os devires
revolucionários de uma situação. Assim, o
Império não é um inimigo que nos confronta.
É um ritmo que se impõe, uma forma de
actualizar a realidade até ao seu esgotamento.
Mais do que uma ordem do mundo trata-se do
seu esgotamento triste, pesado e militar.
O que entendemos desde o partido dos
insurrectos é o esboço de toda uma nova
composição, todo um outro plano do real, que da
Grécia aos subúrbios franceses procura os seus
acordes.
* * *
É doravante de notoriedade pública que as
situações de crise são ocasiões oferecidas à
dominação para se reestruturar. Sarkozy pode
assim declarar, sem passar por mentiroso, que
a crise financeira corresponde ao “fim de um
mundo” e que o ano de 2009 verá a França entrar
numa nova era. Esta névoa de crise económica
seria então uma novidade. A ocasião para uma
bela epopeia que nos veria, todos junto, combater
em simultâneo as desigualdades e o aquecimento
global. O que para a nossa geração, nascida
justamente na crise e que nunca conheceu nada
para além dela – crise económica, financeira,
social, ecológica – é, como poderão imaginar,
relativamente difícil de admitir. Não nos farão
engolir mais uma vez a armadilha da crise, com
o “vamos começar do zero” e o “basta apertar
o cinto durante algum tempo”. Na verdade, o
anúncio dos números desastrosos do desemprego
não provoca em nós qualquer tipo de compaixão.
A crise é uma maneira de governar. Quando este
mundo parece apenas suportar-se pela infinita
gestão da sua própria derrota.
Gostariam de nos ver a apoiar o Estado,
mobilizados, solidários com um improvável
remendo da sociedade. Mas a mobilização por uma
mudança desse género repugna-nos de tal modo
que é bastante mais provável que nos decidamos
a abater definitivamente o capitalismo.
O que está em guerra não são as formas variáveis
de gerir a sociedade. São, isso sim, as ideias,
irredutíveis e irreconciliáveis, de felicidade e
seus mundos. O poder sabe-o e nós também. Os
resíduos militantes que nos observam, cada vez
mais numerosos, cada vez menos identificáveis –
arrancam os cabelos para nos fazerem entrar nas
pequenas categorias das suas pequenas cabeças.
E no entanto estendem-nos a mão para melhor
nos sufocar; com as suas derrotas, a sua paralisia,
as suas débeis problemáticas. De eleições a
“transições”, serão aqueles que nos afastam
cada vez mais da possibilidade do comunismo.
Felizmente, já não perdemos tempo com traições
nem decepções.
O passado deu-nos demasiadas respostas erradas
para que não saibamos agora que eram as próprias
perguntas que estavam erradas.
Neste sentido, não temos escolha possível:
o fetichismo da espontaneidade OU o controlo pela Organização
a bricolage das redes militantes OU a Baguette da hierarquia
agir desesperadamente agora OU esperar desesperadamente mais tarde
colocar entre
parênteses o que
há para viver e
experimentar, aqui
e agora, em nome
de um paraíso, que
pelo seu afastamento
constante se
assemelha cada vez
mais a um inferno
OU
remastigar
cadáveres pelo
facto de estarmos
convencidos que
cultivar cenouras
é suficiente para
escapar deste
pesadelo
As Organizações são um obstáculo ao propósito
de organização. Na verdade, não existe nenhuma
diferença entre o que somos, o que fazemos e
o que devimos. As organizações – políticas ou
sindicais, fascistas ou anarquistas – começam
sempre por separar praticamente estes aspectos
da existência. E de seguida o seu formalismo
estúpido é apresentado oportunamente como
único remédio para esta separação. Organizar-se
não significa dar uma estrutura à impotência. É
sobretudo estabelecer laços, laços que não são
neutros, laços terrivelmente direccionados. O
grau de organização mede-se pela intensidade da
partilha, material e espiritual.
Portanto, desde já: “organizar-se materialmente
para subsistir, organizar-se materialmente para
atacar”. Que um pouco por todo o lado se elabore
uma nova ideia de comunismo. Na sombra dos
bares, das tipografias, das okupas, dos vãos
de escada, das quintas, dos locais desportivos,
cumplicidades ofensivas podem nascer;
cumplicidades depois das quais o mundo se
torna subitamente mais sustentado. É preciso não
recusar a estas cumplicidades preciosas os meios
que exigem para desenvolver a sua força.
Aí se situa a possibilidade verdadeiramente
revolucionária da época. Os tumultos cada vez mais
frequentes têm isso de formidável, pois constituem
em cada momento a ocasião de cumplicidades
deste género, por vezes efémeras mas também por
vezes inabaláveis. Existem aqui seguramente uma
espécie de processo acumulativo. No momento
em que milhares de jovens tomam a peito a
deserção e sabotagem deste mundo, é preciso ser
estúpido como um bófia para procurar uma célula
financeira, um chefe ou uma insensatez.
* * *
Dois séculos de capitalismo e de niilismo
mercantil culminaram na mais extrema
estranheza, em relação a si mesmo, aos outros,
aos mundos. O indivíduo, esta ficção, decompõese
à mesma velocidade que se torna real. Filhos
da metrópole, fazemos esta aposta: é a partir do
mais profundo despojamento da existência que
se desenvolve a possibilidade, sempre silenciada,
sempre conjurada, do comunismo. Em definitivo,
é contra toda uma antropologia que estamos em
guerra. Contra a própria ideia de homem.
O comunismo portanto, como pressuposto
e como experimentação. Partilha de uma
sensibilidade e elaboração de uma partilha.
Evidência do comum e construção de uma força.
O comunismo enquanto matriz de um assalto
minucioso, audacioso, contra a dominação.
Como apelo e como nome, de todos os mundos
resistentes à pacificação imperial, de todas as
solidariedades irredutíveis ao reino da mercadoria,
de todas as amizades que assumem a necessidade
da guerra. COMUNISMO. Sabemos que é um
termo que devemos usar com precaução. Não
pelo facto de, no grande desfile das palavras, já
não estar na moda. Mas porque os nossos piores
inimigos a usaram e continuam a usar. Insistimos.
Certas palavras são como campos de batalha,
cujo significado é uma vitória, revolucionária
ou reaccionária, necessariamente arrancado a
ferros.
Desertar da política clássica significa assumir
a guerra, que se situa também no terreno da
linguagem. Ou antes, na forma como se unem as
palavras, os gestos e a vida, indissociavelmente.
Quando se dedica tantos esforços para aprisionar
por terrorismo uns jovens camponeses
comunistas, que teriam participado na redacção
d’A Insurreição que vem, não é por “delito de
opinião” mas sobretudo porque eles poderiam
encarnar uma forma de conter dentro da mesma
existência os actos e o pensamento. E isto
geralmente não é perdoado.
Esta gente não é acusada de ter escrito algo,
nem sequer de ter atacado fisicamente os fluxos
sacrossantos que irrigam a metrópole. É acusada
possivelmente de ter vinculado a estes fluxos a
densidade de um pensamento e de uma posição
política; por um acto, aqui, tenha podido fazer
sentido segundo uma outra consistência do
mundo, diferente daquela, desértica, do Império.
O antiterrorismo pretendeu atacar o devir
possível de uma “associação de malfeitores”. Mas
o que é atacado de facto é o devir da situação.
A possibilidade de que detrás de cada merceeiro
se esconda alguma má intenção e detrás de cada
ideia os actos que ela reclama. A possibilidade de
propagação de uma ideia do político, anónima
mas palpável, disseminada e incontrolável, que
não possa ser arrumada no cubículo da liberdade
de expressão.
Não há a menor sombra de dúvida que será a
juventude a primeira a afrontar selvaticamente o
poder. Os últimos anos, dos motins da primavera
de 2001 na Argélia aos do inverno de 2008
na Grécia, são uma sucessão de avisos a este
propósito. Aqueles que há trinta ou quarenta
anos se revoltaram contra a moral dos seus pais
não deixarão de reduzir isto a um novo conflito
de gerações, senão mesmo a um efeito previsível
da adolescência.
O único porvir de uma “geração” é o de ser a
precedente; num caminho que, invariavelmente,
leva ao cemitério.
A tradição queria que tudo começasse por um
“movimento social”. Sobretudo num momento
em que a esquerda, que não pára de se
decompor, procura restabelecer benevolamente
a sua credibilidade na rua. Só que na rua, já não
tem o monopólio. Basta ver como a cada nova
mobilização dos liceus – como em tudo o que ela
ousa apoiar – há um fosso que não pára de crescer
entre as suas reivindicações aborrecidas e o nível
de violência e determinação do movimento.
Desse fosso devemos fazer uma trincheira.
Se vemos os “movimentos sociais” se sucederem
e perseguirem uns aos outros, nada deixando
de visível atrás deles, é ainda assim necessário
constatar que alguma coisa persiste. Um rasto de
pólvora que liga o que em cada evento não se
deixa disciplinar pela temporalidade absurda do
recuo de uma lei ou de qualquer outro pretexto.
Por golpes, e a seu ritmo, vemos qualquer coisa
como uma força que se desenha. Uma força que
não se submete ao seu tempo mas que o impõe,
silenciosamente.
Não é mais tempo para prever desmoronamentos
nem para demonstrar felizes possibilidades. Que
venham tarde ou cedo, é necessário se preparar.
Não há que fazer um esquema do que deveria ser
uma insurreição, mas sim trazer a possibilidade
do levantamento àquilo que nunca deveria ter
deixado de ser: um impulso vital da juventude
tanto quanto uma sabedoria popular. Na condição
de se saber mover, a inexistência de um esquema
não é um obstáculo mas sim uma oportunidade.
É, para os insurrectos, o único espaço que lhes
pode garantir o essencial: conservar a iniciativa.
Resta suscitar, manter como se mantém uma
fogueira, um certo vislumbre, uma certa febre
táctica que, chegado o momento, agora mesmo,
se revele determinante e uma fonte constante de
determinação. Desde já reaparecem certas questões
que ainda ontem poderiam parecer grotescas ou
obsoletas; resta se empenhar, não para responder
definitivamente mas para as manter vivas. Tê-las
reposto sobre a mesa não é de longe a menor das
virtudes do levantamento grego:
De modo uma situação de revoltas generalizadas
se transforma numa situação insurreccional?
Que fazer depois de tomar a rua, uma vez que a
polícia tenha sido derrotada de forma duradoira?
Os parlamentos merecem ainda ser tomados de
assalto? O que quer dizer na prática depor o poder
localmente? Como decidir? Como subsistir?
Como se reencontrar?
Comité Invisível
http://brasil.indymedia.org/media/2010/08//475453.pdf
Leia mais:
Mariana Godoy e o “NÃO” ao vivo na Globo News
“Agora, se são sete jornalistas feridos eu imagino a quantidade de manifestantes que realmente… NÃO… que entraram em confronto com a polícia…”
Questionada, Mariana não respondeu a pergunta sobre QUEM disse o “NÃO”:
@blogsessao o “não” foi dito em outro local ( mas eu ouvi e acabei repetindo, meio perguntando) e continuei o raciocínio— Mariana Godoy (@mariana_godoy) Junho 14, 2013
“Manifestantes entram em confronto com a PM” http://t.co/A6IgagK49x, diz a legenda. Manifestantes com as mãos para o alto, mostra a imagem.
— Anonymous (@AnonIRC) June 14, 2013
“Manifestantes entraram em confronto com a PM” é exatamente o sentido que a frase ganha com a correção após o “NÃO” ouvido e repetido por Mariana Godoy, voltando a refletir o discurso homogêneo das Organizações Globo: manifestante só é ferido pela polícia quando “entra em confronto”.
G1: “Manifestantes entram em confronto com a PM” |
CBN: “Manifestantes entram em confronto com a PM” |
JN: “Manifestantes entram em confronto com polícia” também no Rio. |
O fato é que Mariana Godoy ouviu e repetiu um “NÃO” dito por alguém e emendou em sequência “entraram em confronto com a polícia”. Tirem suas próprias conclusões. Se foi apenas uma coincidência, a ironia da situação não deixa de ser digna de nota. E aproveitem e vejam alguns vídeos de manifestantes, e até jornalistas, “entrando em confronto com a polícia”:
Os Manuais de Roteiro do Cinema Mudo
THE PHOTO-PLAY, de Ralph Perkins Stoddard, publicado em 1911, é até que se prove o contrário o manual de roteiro de cinema mais antigo do mundo. HOW TO WRITE A PHOTOPLAY, de Herbert Case Hoagland, publicado em 1912, o segundo.
Segue então minha lista, em ordem cronológica, com um link para o texto se ele estiver disponível online:
ANOS 10
THE PHOTO-PLAY
Ralph Perkins Stoddard, Malaney and Stoddard, 1911
HOW TO WRITE A PHOTOPLAY,
Herbert Case Hoagland, New York: Magazine Maker, 1912
THE PHOTOPLAY WRITER,
Leona Radnor, New York: Leona Radnor 1913
HOW TO WRITE MOVING PICTURE PLAYS,
William Lewis Gordon, Cincinnati: Atlas Publishing Company, 1913
TECHNIQUE OF THE PHOTOPLAY,
Epes Winthrop Sargent, New York: The Moving Picture World and Chalmers, 1913
THE ART OF THE PHOTOPLAY,
Eustace Hale Ball, New York: Veritas, 1913
WRITING THE PHOTOPLAY.
Joseph Berg Esenwein and Athur Leeds, Springfield, Massachusetts: The Home Correspondence School, 1913
THE PHOTOPLAY
James A. Taylor, 1914
HOW TO WRITE A PHOTOPLAY,
Arthur Winfield Thomas, Photoplaywrights Association of America, 1914
HOW TO WRITE PHOTO-PLAYS,
Clarence J. Caine, Philadelphia: David McKay, 1915
THE PHOTODRAMA
Henry Albert Phillips, Larchmont, New York: The Stanhope-Dodge, 1915
PHOTOPLAY SCENARIOS; HOW TO WRITE AND SELL THEM Ball, Eustace Hale, New York: Hearst’s International Library, 1915
HOW TO WRITE PHOTOPLAYS
Carl Charlton, Philadelphia: Royal Publishing Company, 1916
HINTS ON PHOTOPLAY WRITING,
Leslie T. Peacocke, Chicago: Photoplay publishing company, 1916
SCREENCRAFT
Louis Reeves Harrison, New York city: Chalmers, 1916
THE ART OF PHOTOPLAY MAKING
Victor Oscar Freeburg, Boston: Macmillan, 1918
PHOTOPLAY WRITING SIMPLIFIED AND EXPLAINED
Frederick Palmer, Los Angeles: Palmer Photoplay Corporation, 1919
THE PHOTOPLAY SYNOPSIS
Ardon Van Buren Powell, Springfield, Massachusetts: The Home Correspondence School, 1919
THE IRVING SYSTEM : A NEW EASY METHOD OF STORY AND PHOTOPLAY WRITING
James Irving, Auburn, N.Y. : Authors’ Press, 1919
ANOS 20
HOW TO WRITE PHOTOPLAYS,
John Emerson and Anita Loos, New York: McCann, 1920
CINEMA CRAFTSMANSHIP. A BOOK FOR PHOTOPLAYWRIGHTS,
Frances Taylor Patterson, New York: Harcourt, Brace and Howe, 1920
SCENARIO WRITING TODAY,
Grace Lytton, Boston, New York: Houghton Mifflin, 1921
FEATURE PHOTOPLAY
Henry Alber Phillips, Springfield, Massachusetts: The Home Correspondence School, 1921
MODERN PHOTOPLAY WRITING,
Howard T. Dimick, Franklin, O., J. K. Reeve, 1922
PHOTOPLAY PLOT ENCYCLOPEDIA,
Frederick Palmer, Los Angeles: Palmer Photoplay Corporatio, 1922
PHOTOPLAY SCENARIO WRITING,
Frederick Palmer, Los Angeles: Palmer Institute of Authorship, 1922
HOW I DID IT,
Herbert Hartwell Van Loan, Los Angeles: The Whittingham press, 1922
PHOTOPLAY WRITING,
William Lord Wright, New York: Institute of Photography. 1922
TECHNIQUE OF THE PHOTOPLAY,
Frederick Palmer. Los Angeles: Palmer Institute of Authorship, 1924
THE HOME MOVIE SCENARIO BOOK
Morrie Ryskind, Charles F. Stevens, James Englander, New York: R. Manson, 1927
SCENARIO AND SCREEN
Frances Taylor Patterson. New York: Harcourt Brace and Company, 1928
MOTION PICTURE CONTINUITIES
Frances Taylor Patterson . New York: Columbia University Press, 1929
(Nota: Nas versões disponibilizadas pelo Google a opção de baixar o arquivo pdf é apenas para os EUA, porém é só usar um proxy para fingir que está nos EUA (ex: http://www.usa-proxy.org/) e baixar normalmente)
CURIOSIDADES
Em 1911 Stoddard provavelmente inventou o “script doctoring”. Na última página oferece seus serviços. Por 1 dólar :
Stoddard também já demonstra a importância dos espaços em branco, e orienta a escrever com no mínimo espaço duplo entre linhas e também redigir uma descrição dos personagens e uma breve sinopse:
Hoagland dá as mesma instruções que Stoddard sugerindo a existência de um padrão já em 1912:
F de Fake – Sobre Pereios e falsários
“Dei uma de Orson Welles”, afirmou à Folha de São Paulo o ator José de Abreu. O jornalista Alberto Pereira Jr. conclui tratar-se de uma referência a Guerra do Mundos, obra radiofônica escrita e narrada por Welles nos anos 30 que levou pânico a incautos ouvintes. Não tenha tanta certeza, pois a história narrada pela Folha para tentar contextualizar a declaração de bissexualidade do ator sexagenário nas redes sociais é tão falsa como a biografia de Howard Hughes escrita por Clifford Irving.
via @mulhertombada |
Quem eram as pessoas por trás do fake do Pereio? Perguntem ao Palmério Dória e ao José de Abreu, que emprestavam credibilidade ao falsário: Mandem a pergunta para eles em @palmeriodoria e @zehdeabreu.
Seguem capturas de tela bem interessantes sobre o caso:
Dois dias antes da confirmação que Pereio1 era mesmo fake, Palmério Dória sustenta a farsa. |
Evidência que José de Abreu se comunicava com o fake por mensagem privada. |
Zé de Abreu confirma que Pereio1 é mesmo Pereio. |
José de Abreu com receio de ser processado. |
CQC falha na tentativa de flagrar um Pedófilo e acaba cometendo um crime
“Pedofilia é um transtorno da personalidade, mais precisamente uma parafilia. No DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), a classificação dos transtornos mentais feitas pela Associação Americana de Psiquiatria, a Pedofilia é caracterizada quando os indivíduos apresentam os seguintes aspectos:
Critérios Diagnósticos para F65.4 302.2 – Pedofilia – DSM IV
A. Ao longo de um período mínimo de 6 meses, fantasias sexualmente excitantes recorrentes e intensas, impulsos sexuais ou comportamentos envolvendo atividade sexual com uma (ou mais de uma) criança pré-púbere (geralmente com 13 anos ou menos)
B. As fantasias, impulsos sexuais ou comportamentos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C. O indivíduo tem no mínimo 16 anos e é pelo menos 5 anos mais velho que a criança ou crianças no Critério A.
“Note-se que só haverá crime se a vítima for criança, ou seja: qualquer ser humano entre zero e 12 anos incompletos. No caso da reportagem do CQC, a atriz que fez o papel da suposta vítima dizia ter 14 anos, o que, de acordo com a lei brasileira, não haverá crime desde que o contato através da Internet não envolva a produção, troca, filmagem, fotografia de cenas pornográficas ou de sexo explícito.”
Chamada da matéria no site da Bandeirantes. Uso equivocado do tema pedofilia para alavancar audiência. |
“Estupro de Vulnerável: Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.”
Pedobear como novo integrante do CQC. Montagem por Thiago Fernandes (@xthiii) |
Band diz que Mirella feriu o código de ética do jornalismo da emissora. Mas existe mesmo esse tal código? A Band silencia sobre o assunto. |
Apresentador do CQC chama cidadão de “FDP PEDÓFILO” e diz que para matéria ter ficado perfeita só faltou ele levar uma surra. |
UPDATE 24/08/16h30: Ao invés de corrigir os erros e se retratar, a Band resolveu justificar a reportagem equivocada em uma matéria em seu site. O lead da matéria de Gabriella Marini é: “Promotor afirma que a reportagem do CQC sobre pedófilos ajuda a aumentar as discussões sobre órgãos de controle na internet”, citando o promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua. Liguei para o promotor ele nega ter feito qualquer juízo de valor sobre a matéria ou ter dito que ela “ajuda em algo”. Diz que só esclareceu dúvidas técnicas para a repórter.
UPDATE 26/08/16h30: Na reprise do CQC, exibida na madrugada de hoje, a Band cortou (de maneira brusca e tosca) os três segmentos da reportagem e as referências a ela feitas pelos apresentadores da bancada. É um bom sinal, mas não o suficiente para corrigir o erro.
Mandem o artigo e cobrem respostas também de quem patrocina o programa:
@PepsiBr @ClaroRonaldo @Trident_Brasil @KaiserBrasil
Denunciem casos de abuso, violência ou exploração infantil pelo disque 100.
#15M – soñando otro mundo – #12M
remezclada por fernando marés de souza
Da utilização da Imprensa nos interesses da Organização Criminosa
Oito meses depois, com a leitura do inquérito da Operação Monte Carlo, que corre em Segredo de Justiça mas não é secreto, pode-se concluir que Carlinhos CACHOEIRA, diretamente ou através DADÁ e JAIRO, usava jornais e revistas para promoção de suas atividades econômicas ilegais, e principalmente como instrumento de ajuda a aliados, punição de desafetos, tráfico de influência, chantagem e recrutamento de agentes públicos corruptos. E o que o Roteiro de Cinema já dizia há oito meses para o Senador, agora é comprovado sem sombras de dúvida: “as fotos nos corredores do Hotel” são “fruto de atividade ilegal”. E Álvaro Dias foi alertado (e grampeado) outra vez pelo Roteiro de Cinema.
Além de vários outros casos de uso da imprensa e da Veja nos interesses da Organização Criminosa, os documentos da Operação Monte Carlo mostram POLICARPO JÚNIOR, Editor da Veja em Brasília, encomendando ao grupo criminoso uma fita obtida de maneira ilegal dentro do Hotel Naoum por JAIRO (as fotos nos corredores de Hotel que Álvaro Dias antecipava e não via nenhuma ilegalidade) enquanto o contraventor Carlinhos CACHOEIRA e seu sócio Senador DEMÓSTENES conspiram para “por fogo na República” através da imprensa e desestabilizar o governo DILMA ao interesse de seus próprios negócios escusos.
Artigo postado em 01/05/2012 às 07:59:40
Atualizado em 03/05/2012 às 00:01:33
Total na última atualização: 91 excertos de documentos
1. A matéria dos Bingos Online no Correiro Brasiliense
2. Os outros veículos e a quadrilha que se encontra no Clube da Imprensa
3. As relações da quadrilha de Cachoeira com Policarpo e a Veja
não só em seu Estado, mas também em
mídias de âmbito nacional, como a REVISTA VEJA
e o JORNAL CORREIO BRASILIENSE.”
========
A MATÉRIA DOS BINGOS ONLINE
NO CORREIO BRASILIENSE
========
“Ou seja, é muito comum a ORGCRIM
contatar jornalistas para auxiliá-los
através de reportagens, em tese, direcionadas.”
========
2
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OS OUTROS VEÍCULOS E A QUADRILHA
QUE SE ENCONTRA NO CLUBE DA IMPRENSA
========
Documentos encontrados nos arquivos publicados por @aleidoshomens e @brasil247 que o Roteiro de Cinema teve acesso sem exclusividade.
MAIS:
- Roteiro de Cinema grampeia o Senador Álvaro Dias, líder do PSDB – 29/04/2012
- Álvaro Dias vê só detalhes saborosos em indícios de crime de imprensa – 29/08/2011
Artigo iniciado em 1o. de Maio, Dia Mundial do Trabalho, e finalizado em 3 de Maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema grampeia o Senador Álvaro Dias, líder do PSDB
TWITTER NOME DO ALVO
@alvarodias_ ÁLVARO DIAS, LÍDER DO PSDB
INTERLOCUTORES
ÁLVARO x ROTEIRODECINEMA
DATA/HORA INICIAL DATA/HORA FINAL DURAÇÃO
26/08/2011 20:59 28/08/2011 17:04 44:05:00
RESUMO
26 de agosto de 2011 -20:59
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107240751431294976 |
26 de agosto de 2011 – 21:06
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107242624053821440 |
27 de agosto de 2011 – 17:52
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107556165050843136 |
27 de agosto de 2011 – 23:43
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107644449202515968 |
[A nota no blog do Senador linkada por este tuíte antecipava a matéria da Revista Veja com imagens do Hotel Naoum, classificando como “detalhes saborosos” o que segundo a Polícia Federal foram imagens obtidas ilegalmente pelo Sargento Jairo, “personal araponga” do Ministro Gilmar Mendes, e passada ao editor da Veja Policarpo Junior por intermédio de Carlinhos Cachoeira, com a intenção de rachar o PT entre setores pró-Palocci e pró-Dirceu, e dar munição para Demóstenes (mas também Álvaro) atacarem de paladinos da moralidade contra o “Governo Paralelo” do Hotel Naoum:]
http://topsy.com/www.alvarodias.blog.br/2011/08/o-governo-paralelo-de-ze-dirceu/ |
28 de agosto de 2011 – 00:09
[Seis horas depois de publicar a nota antecipando a matéria da Revista Portuguesa Visão, “prima da Veja”, a nota já se encontrava deletada no blog do Senador.]
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107650998859870208 |
28 de agosto de 2011 – 00:27
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107655420008607744 |
https://twitter.com/#!/alvarodias_/status/107906495810768897 |
Update: Todos os “detalhes saborosos” que envolvem Veja e a Quadrilha de Cachoeira.
Excertos do Inquérito contra Carlinhos Cachoeira que corre (lulz) em Segredo de Justiça:
[Não é preciso lembrar que a reportagem foi um fiasco e deve ter contribuído muito para a saída de Mario Sabino da editoria da Revista Veja.]
Ontem o Blog do Senador Álvaro Dias noticiava o seguinte: “Fascismo explícito!”
E a Veja noticiava: “Discurso anti-imprensa ‘perde força’, diz Alvaro Dias”
RESUMO:
CACHOEIRA utiliza de seu contato com POLICARPO e reportagens da Revista VEJA em favor de seus interesses políticos e negócios escusos:
Quem demanda a convocação do editor da Revista Veja em Brasília POLICARPO JÚNIOR e do Sargento PMDF JAIRO MARTINS DE SOUZA – “representantes do melhor jornalismo investigativo” – para depor na CPI que investiga Carlinhos Cachoeira são os fatos apresentados pelo inquérito. É a Sociedade brasileira e o interesse público.
Não são “o PT e setores a eles aliados” os interessados na investigação da relação de Cachoeira com a imprensa como sustenta o Senador Álvaro Dias. Eu, interessado, não sou nem um nem outro, e eles, o PT e seus aliados, que deveriam pedir formalmente a convocação de Policarpo e Jairo, até agora não o fizeram, pois pode ser – e o que apresento a seguir é só uma ilação corroborada por encontros fortuitos – que Dilma e o PT estejam sofrendo pressão e ameaças de retaliação do conluio de outra organização criminosa. A Máfia dos barões da imprensa.
Investigar a imprensa e sua relação com criminosos não é “afronta à liberdade de expressão”, é um direito a informação. É um dever investigar, mesmo que os resultados botem “fogo na República”, ao revelar o “Governo Paralelo” de Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha de criminosos com tentáculos nos quatro poderes.
Quem leu o inquérito (ou ao menos parte dele) vislumbrou a extensão dos tentáculos de Cachoeira. E quem leu mesmo o inquérito sabe quem é o personagem Álvaro Dias dentro dele e sua participação na história. Um aliado pronto para encampar as denúncias de Cachoeira plantadas na Veja, mas que não poderia ir longe demais nas investidas e investigações. Um Senador manipulado por Cachoeira através de uma revista sem que o Senador sequer soubesse disso. Agora sabe.
Fernando Marés de Souza
Artigo original do Roteiro de Cinema sobre o caso, datado de 29 de Agosto de 2011.
Update: Todos os documentos que envolvem Veja e a Quadrilha de Cachoeira.
Enquanto isso, no Twitter do Senador Álvaro Dias:
28 de Abril de 2012 – 21:11
Talvez não. Mas agora o senhor é o grampeadinho. Rsrs
* Grampinho foi o apelido que deram ao ACM Neto.
A Manada Covarde – Teaser pro @bqeg
Marcel, que parece não aguentar esperar até semana que vem quando terei tempo de terminar de redigir o artigo ilustrado, me pediu ou – numa outra leitura – me desafiou em tom de ameaça velada que eu citasse ele aqui no blog. Então este post é só para satisfazer o pedido dele, pois eu sempre fiz tudo que ele me pediu, mesmo sem eu nunca ter desrespeitado nenhum direito dele.
É a tal “Manada Covarde”, também acho nojento. Em breve retomo o assunto.
“Manada Covarde” é um conceito criado pelo Doutor Gravataí, que sugeriu que EU faria parte dela.
http://blog.bytequeeugosto.com.br/twitter-do-stevie-wonder-hahahhahahha/
http://blog.bytequeeugosto.com.br/super-promocao-de-celular-com-gps/
http://blog.bytequeeugosto.com.br/como-colar-fotos-no-twitter/
Algumas horas antes de suas férias, Marcel, estava fazendo o seguinte:
Fail troll is a failure. Espero que Marcel use suas férias de Twitter para refletir sobre suas atitudes e sua conduta no site. E devolvo o conselho que deu para mim naquela conversa reproduzida no início:
“Juízo e vê se nao treta com estranhos.”